EU E O DOMINGO

Siiêncio a casa me mostra devagar a sua música, matei uma aranha no banheiro, em algum lugar a água respinga em ritimo lento. Meu velho cão, silência depois de sofrer em uivos afinados uma noite sem amor, o cio se espalhou pelo bairro. A vizinha me conta da escandalosa cachorra, se dando ao desfrute na porta das nossas casas. E uivos se esparramam pela noite. De dia todos dormem, machos e femeas, da noite selvagem! Depois de um calor extremho, a chuva nos trouxe um pouco de alento, começamos a sofrer o que a muito se anúncia. Ganhei uma rosa num copo de gelo, rosa mesclada, vermelho e branco, andam fabricando rosas, me lembrei da noite em belo horizonte, apraça vazia num jardim perfeito, poucos carros passando e outros jovens fumando no coreto. O pernilongo me deseja meu sangue eu tento em vão matá-lo, ele insite no desejo, observo me arrisco ele também. Ainda estranho a casa vazia, fechei a porta de um quarto e isto me leva a atmosfera de um filme. Não penso muito no enredo deste filme, porque… tenho medo! As acerolas já se foram, meu jardim pede socorro e aguardo o próximo momento, uma nova surpresa, um novo amo,,r, um convite, um…

Meu computador
deu pane
meu cão não para de chorar quer um amor

muito bom viver sozinha

uma delícia

Deu